segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Texto musical sem canto e instrumento. Texto com-posição


Texto feito em dupla, por "Lua-Cris" e "Ocioso". Repertório: Chico Buarque e Vinícius de Moraes.


Teresinha disse-nos que Madalena foi pro Mar. A gritar, Sem compromisso, encontrei-me a indagar: "Cadê você, Cadê você, Madalena Leyla"?"Cadê você, Leyla?" Vi-me Cara a Cara a um destino cruel, Um buraco sem fim. Como se fosse primavera, Ela partiu, e De todas as Maneiras, Todos os meus órgãos, anseiam a volta dela. "Deixe a Menina, Jorge Maravilha, que um dia ela há de voltar".


De repente, do riso fez-se o pranto e eu caio na fossa xingando em nagô. Uma cigana revelou: "é Água de Beber, camarada", Aquela Mulher me deixou a ver navíos, porém, Até Pensei: o amor só é bom se doer, assim, quando o meu Bem-Querer nascer, Imagina, não ficarei Injuriado, Meu Caro Amigo.


O Caderno secreto do Meu Amor será Paratodos, pois já estou Pelas Tabelas, um Pedaço de Mim está Sob Medida e estou Trocando em Miúdos. Para morrer de Tanto Amar já estou até acendendo velas. Ai de Quem Ama, Como Dizia o Poeta.


Todo sentimento Vai Passar. Uma Palavra já é o bastante: Fica. Talvez sejamos Futuros amantes, Talvez seja só mais um de meus Sonhos Impossíveis, se isso for de fato nosso Cotidiano, Madalena, Viverão outros amantes, Outros Sonhos.

Mas decerto, esse Desencontro vai morrer: seu outro Qualquer Amor, outro quiçá, não mudará o destino desse raso Copo Vazio.


Que será que acontece para que nossa felicidade torne-se cada dia mais tardia? Como Um Samba de Adeus, declaro meu Choro Bandido, e mostro aos céus que O Último Blues desse Amor Barato Não fala de Maria, Mas sim de Um Romance, De um Samba e Amor que com o tempo Até Pensei que seria Pra Sempre.

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