quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Soneto da distância Helenística

Oh, grave distância padecedora,
Não sejas infinita e duradoura
Dentro da saudade em que foste criada.
Saudade: das dores criadora.

E ao se estenderes pela estrada,
Por quilómetros e quilómetros viajada,
Peço-te que leves junto a ti
Meus pensamentos à mia amada.

Pois que eu possa sorrir
Novamente, à boca aberta,
Ao se não senti-la aqui,

E sentir-me alegre, como em festa,
E dar risada, pois que feliz,
Sem mais queixar o que me resta.

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