C'um mistério que labuta um seixo.
Me bradas no então: feriu-me!
E c'um beijo de não, eu bulo-te a boca e te deixo.
Deixando-te sozinha com tua voz de silêncio,
Com teu incêndio invisível beirando o inverno,
Com teu sapato preciso apoiando-se no vento
E tua alegria na tristeza cavando o peito interno.
Com um mistério que labuta um seixo
Eis, pois, que me fecho.
E acabo por abrir-te a paga profundeza
No Teu frágil imo coração-deserto.
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