O astigmata mira o nada
E quem sabe quantas mãos não possuía
E lá se sabem fossem mãos de poesia
Ou melodias as mãos que hoje nada
O astigmata não gosta de repetições
Mas sofre todo dia e deita na tevê
E nem se lembra mais da mão artista
E nem se pena mais das repetições
O astignada mira o nada
E quem sabe lá sua alma esvaziada?
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