domingo, 7 de setembro de 2008

Paráfrase


Durante a tarde de ontem, enquanto deambulava pelas ruas poéticas de copacabana, deparei-me com uma espécie de bicho alimentando-se de pútridos vermes enlatados. Com suas patas imundas de gosmas marrons, ele selecionava cada pedaço de doença e engulia-as sem mais demoras.Sua respiração era afoita e seu corpo era todo recoberto por um tipo de pano rasgado por sobre uma pele poluta e um cheiro de humanidade.
Era um bicho triste e feroz, vivendo de instintos. O bicho não era um cavalo, nem um cão, o bicho, meu Deus, era um homem!

2 comentários:

Camila disse...

muito transcendente este texto...

Lucas Pascholatti Carapiá disse...

Era um cara comendo espetinho de carne.