Durante a tarde de ontem, enquanto deambulava pelas ruas poéticas de copacabana, deparei-me com uma espécie de bicho alimentando-se de pútridos vermes enlatados. Com suas patas imundas de gosmas marrons, ele selecionava cada pedaço de doença e engulia-as sem mais demoras.Sua respiração era afoita e seu corpo era todo recoberto por um tipo de pano rasgado por sobre uma pele poluta e um cheiro de humanidade.
Era um bicho triste e feroz, vivendo de instintos. O bicho não era um cavalo, nem um cão, o bicho, meu Deus, era um homem!
Era um bicho triste e feroz, vivendo de instintos. O bicho não era um cavalo, nem um cão, o bicho, meu Deus, era um homem!
2 comentários:
muito transcendente este texto...
Era um cara comendo espetinho de carne.
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