E sumir o céu da noite numa ardente depressão!
Quando fores, minha amada, para o véu da perdição,
Quando fores alma alada, sono eterno num caixão.
E as estrelas, tão acesas, que então destacarão,
Não serão sequer princesas, se eu tiver recordação
Dos seus olhos, adorada, ao briharem meio ao mar
De seus olhos, oceanos, numa paz de me afogar.
És amada verdadeira que meu corpo em ti cativa,
És declarada padroeira de meu canto e coração,
Pois não é somente entrada de minh'alma por ti viva
És refúgio de beleza do universo em expansão!
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