Quanto mais eu descubro a minha língua
Mais eu declaro a paixão minha à
Derradeira flor do Lácio.
E não importa o que eu faço
Pois perene minha sina
É viver no seu regaço.
É a coisa que me corre
E bole os pêlos dormentes
É a lira que acolhe
E rebenta sorridente...
É a lira que me nina
Como jamais ninguém
É sua tez que caricia
E me seca a lágrima fria
Filha tola de outrem.
Ai, menina, para sempre sê meu bem
Pois não acho em outras linhas
Ou cadentes melodias
O prazer que me provém.
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