II
Eis que súbito a orquestra nos ruge
E me surge como uma oração...
Incutindo em meu peito punção,
Tresloucando meu corpo amiúde.
Pus tua mão na mia mão que pude
Num silêncio que troa amplo vão...
Descompondo-me ao tempo de então,
Maculando-me as safas virtudes.
Via arcos... violinos amigos
Melodias de timbres infindos
Musicando o teu tato dado
E voei... com que a nota leva
Tonto e leve avoado co'a entrega
Do teu alvo dedo no meu entrelaçado.
Ócio é repouso, vagar, preguiça ou descanso (em seu sentido literário). É este que se aplica aqui, não o sentido negligenciado, sim, o de vadiagem. Oblíquo aqui remete ao torto, reverso, incorreto, o que mais cabe neste blog.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Seis sonetos de exaltação - II
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