IV Mirei-te de um mirante Esvoaçante de um prédio Embebendo em mim remédio Onde finda a vista errante Miraste qual infante O poeta e o sacrilégio Que é fitando num assédio Remirado num romance Foste pura verde vista De mia vista a flora e a fauna Que o mirante de mim dista Mas mirando eu perco a calma: Não mirava a e via a vista Pois mirava e via a alma!
Ócio é repouso, vagar, preguiça ou descanso (em seu sentido literário). É este que se aplica aqui, não o sentido negligenciado, sim, o de vadiagem. Oblíquo aqui remete ao torto, reverso, incorreto, o que mais cabe neste blog.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Seis sonetos de exaltação - IV
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