terça-feira, 6 de julho de 2010

Seis sonetos de exaltação - IV

IV

Mirei-te de um mirante 
Esvoaçante de um prédio 
Embebendo em mim remédio 
Onde finda a vista errante

Miraste qual infante 
O poeta e o sacrilégio 
Que é fitando num assédio 
Remirado num romance

Foste pura verde vista 
De mia vista a flora e a fauna 
Que o mirante de mim dista

Mas mirando eu perco a calma: 
Não mirava a e via a vista
Pois mirava e via a alma!

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