V Por que tu me pulas e me lanças E me queimas com doídas pelotas? Tola! Que me roubas vivas vidas E me esqueces em voantes ilhotas? Não me aprazes se ergues-me a ti, além Carregando em teu corpo meu corpo... Dementes meus dentes te ferem afins Mas prossegues com o braço absorto... És, amada, a minha malfeitora? Ou cedes a mão que jamais fora? Que me beijas assim desvairada Quando furtas moedas aladas? Que me encantas assim nesse encanto Quando esqueces do jogo em meu canto?
Ócio é repouso, vagar, preguiça ou descanso (em seu sentido literário). É este que se aplica aqui, não o sentido negligenciado, sim, o de vadiagem. Oblíquo aqui remete ao torto, reverso, incorreto, o que mais cabe neste blog.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Seis sonetos de exaltação - V
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