sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Soneto nostálgico...

Fiz da noite, palavra
Com pontinhos astrais
E neste céu que a faz
Vi-me no breu em que estava...

O teto do solo amava
O chão jazia em paz
O amor foi-me fugaz
Avoou... vagou ao nada

Oh, céu que sorria
Oh, chão do sofrer
Oh, noite do dia

De que me vale viver?
Se a amarga nostalgia
Meu peito urtiga escrever...

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