Oh, céus,
Que maldade dela é essa?
Que me sepulta o peito
E me esquece assim depressa?
Nem, tão ao menos,
Lacrou-se as mãos a orar...
Foi-se cantando afora
Foi no então
Foi-se indo embora
Largando o amor no altar...
Oh, céus, diz-me se é loucura
Ou se pútrida doçura
A mulher-garrote amar
E enterrar-me na aventura!
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