O seu olhar no meu
E aqui, nesse silêncio o sol recoa
O céu ressoa feito ateu
Que é pra fazer passar bem lento
O tempo, o tempo
Que é pra causar o desalento
À toa, à toa
É pra matar-me o mata-tempo
No tento-não-tento
E me banhar o mar-lamento
Na proa, na proa...
Eu vi nos tristes olhos do presente
Num marejar de maresia:
A imensa solidão de um mar repleto
Numa infinita alma vazia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário