sábado, 23 de maio de 2009

Soneto do Balaço

Se pelas vitrolas inábeis do presente
Rodavam poesias tão de antigamente
Eis que me furto por tão brevemente
Ter nascido a esse tempo, distante e doente

Pois que a inveja me aguda o verde peito
Desse tempo brasileiro, do poeta e o violão
Nacionalistas musicistas cantavam ao nosso jeito
E riam dos externos, que beijavam nosso chão

Vocês que são cultura débil do presente
Protejam-se dos tiros que voam em sinais
Querem derrubar-nos para vestir-nos iguais

Querem condenar-nos a calar nossos entes
Protejam-se dos tiros! Protejam o Moraes!
Pra que ele durma em paz co's poetas imortais!

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