Orai, irmãos, orai as rugas da amada!
Bendita sois vós entre as mulheres...
Diziam compadecidas, o sal secava peles.
Orai aos olhos cerrados, pois fitavam o nada...
Seu corpo repousava no inesperado,
Inerte, horizontalizado, era um corpo
Que jamais abraçaria o chão, com seus
Azulejos gelados, o corpo não mais teria dia,
Um corpo que não mais urraria brados.
A face velada competia com as rosas
A beleza refinada! Ave Maria, mãe de Deus...
Àquele momento, todos choravam e oravam
A sua graça vivida, Rogai por nós: pecadores...
Não era um corpo, era uma graça fenecida.
Agora e na hora de nossa morte...
Amém, Cida.
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